segunda-feira, 28 de maio de 2012

Viagem

A pouco e pouco 
o teu olhar de criança astuta 
desvenda meu deserto
desnuda meu ser
não perante a fatídica humanidade
Não! a ti não

Ao teu íntimo 
Templo de mil homens que o prezam
Utopia inconformada com o mundo


Adormece, 
inocente criança
Que a utopia esquece o mundo 
enquanto te abarca 
no seu peito de sonhos

E a sua voz sussurrando 
odes à eternidade...


Sem comentários:

Enviar um comentário