A pouco e pouco
o teu olhar de criança astuta
desvenda meu deserto
desnuda meu ser
não perante a fatídica humanidade
Não! a ti não
Ao teu íntimo
Templo de mil homens que o prezam
Utopia inconformada com o mundo
Adormece,
inocente criança
Que a utopia esquece o mundo
enquanto te abarca
no seu peito de sonhos
E a sua voz sussurrando
odes à eternidade...
Sem comentários:
Enviar um comentário